Chama-se "Experience Helmet" e permite transformar os nossos pensamentos em sons passíveis de serem ouvidos. A ideia tem como objetivo criar em cada um de nós uma maior consciência das experiências que vive e dos pensamentos a elas associados.
Inspirada na meditação budista, a autora da experiência, Aiste Noreikaite, quis encontrar uma forma de permitir aos humanos uma maior autoconsciência. Para isso considerou que a melhor forma de refletirmos sobre o presente e sobre as experiências que nele vivemos seria o de conseguir um aparelho capaz de converter os pensamentos em sons para depois nos " podermos ouvir".
Aiste Noreikaite utilizou um capacete ao qual adaptou internamente tecnologia usada na eletroencefalografia, registo gráfico das correntes elétricas desenvolvidas no encéfalo, realizado através de elétrodos , e auscultadores. Com este aparelho e depois de muitas experiências, ela conseguiu que os dados registados pela eletroencefalografia, fossem convertidos em sinais eletrónicos representativos das ondas cerebrais.
A experiência não ficou, no entanto, por aqui. Noreikaite escreveu uma linguagem de programação que iria transformar os níveis de atenção do utente em sons eletrónicos que seriam depois reproduzidos e escutados. De acordo com esta linguagem, quando os utentes têm uma mente clara o som reproduzido é maior, mas se eles se concentram num assunto em particular, o som é mais rápido e ritmado. Além disso, a frequência do som é diferente no lado esquerdo e no lado direito, mas quando são ouvidas em simultâneo elas produzem, segundo a criadora desta experiência, uma terceira frequência que só pode ser ouvida dentro das nossas cabeças. Esta " frequência fantasma" vibra a 10 Hz, muito semelhante à frequência das ondas cerebrais produzidas durante a meditação.
Apesar da experiência de Noreikaite ter sido classificada como interessante do ponto de vista conceptual, a comunidade cientifica considera que lhe falta testar e provar a sua eficácia.
Fonte: TSF
Sem comentários:
Enviar um comentário