De início os astrónomos apontaram para o "1999 NC43". Diziam que tinha sido daquele asteroide com 2 quilómetros de comprimento que saíra o meteorito que impactou com a atmosfera da Terra. Mas depois, olhando mais a fundo para os materiais que compõem a rocha, chegou-se à conclusão que não podia ser. De onde veio? Como apareceu ali de surpresa? Ninguém sabe.
Este meteorito acabou por ser o principal catalisador para a criação de um Centro de Alertas, dentro da Agência Espacial Europeia (ESA), preocupada com o surgimento de asteroides potencialmente perigosos.
Mas a ESA não está sozinha.
Num comunicado emitido na semana passada, a Fundação B612, uma organização não governamental que procura reduzir a ameaça proveniente de asteroides, desafiou as agências espaciais de todo o mundo para alocarem mais recursos no varrimento dos céus em busca de meteoritos potencialmente perigosos. Para contribuir para essa vigilância, o grupo promete lançar em 2018 um telescópio caçador de asteroides, o "Sentinel Space Telescope".
Ed Lu, um antigo astronauta e co-fundador da B612, afirma que já dispomos da tecnologia para evitar a colisão com um asteroide e «ao contrário de outras potenciais tragédias de escala catastrófica, a solução para os asteroides é puramente técnica e, de custo relativamente baixo». O ex-astronauta considera que é importante criar um sistema de vigilância constante e terminou a missiva que endereçou às agências espaciais afirmando «como costuma dizer o meu amigo, ex-astronauta da Apollo 9 e co-fundador da Fundação B6122, "vamos lá fazer isto"».
Rui Tukayana
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