A descoberta ocorreu por acaso, no fundo do mar, em Israel. As autoridades locais, especializadas em antiguidades, acreditam que estamos perante o tesouro numismático mais importante de sempre encontrado no país.
As moedas foram encontradas, por acaso, pelos membros de um clube de mergulho que mergulhavam no mar de uma localidade situada entre as cidades de Tel Aviv e Haifa, noticia a revista Veja.
As moedas encontradas são de dinares, meio dinar e um quarto de dinar. A mais antiga terá sido cunhada em Palermo, na Sicília, em Itália, na segunda metade do século IX. Muitas moedas remontam a dois califas que reinaram do fim do século X ao primeiro terço do século XI num vasto território na zona norte de África, Sicília e parte do Médio Oriente.
A descoberta aconteceu depois de as tempestades revolverem o fundo do mar do antigo porto da localidade. Já sob aviso, os mergulhadores da Autoridade de Antiguidades voltaram ao local onde o tesouro foi encontrado e, munidos de detetores de metais, encontraram.
Em excelente estado de conservação, e apesar dos mil anos que passaram no fundo do mar, as moedas não precisaram de qualquer limpeza. Estão brilhantes e limpas como se fossem novas. Algumas ainda têm marcas de mordidas, o que demonstra que os seus donos comprovavam a sua qualidade com os dentes. Outras estão um pouco amassadas.
O diretor da unidade de arqueologia marinha da Autoridade das Antiguidades acredita que as peças em ouro podem ser provenientes do naufrágio de um barco que transportava os impostos arrecadados e tinham como destino o governo central no Egito.
Outra hipótese era o dinheiro estar destinado para o pagamento de ordenados dos defensores daquele porto, ou, ainda, pertencia a um mercador rico que negociava com os portos mediterrâneos e cujo barco naufragou em Israel.
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