Não sendo uma companhia que se tenha lançado inicialmente no campo do hardware, a Google tem ao longo dos anos passado a conseguir ter uma oferta própria de equipamento.
Na sua maioria estes dispositivos, que existem em várias áreas, pretendem mostrar ao mercado o que a Google entende ser o padrão para os seus sistemas operativos.
Depois de em 2013 ter apresentado o primeiro Chromebook Pixel, lançaram agora a segunda versão, com novos predicados e novas características.
É curioso o timming escolhido pela Google para lançar o seu novo Chromebook Pixel. Apenas alguns dias depois da Apple lançar a sua mais recente máquina surge a alternativa da Google, reformulada na sua forma e nos seus argumentos.
Este novo Chromebook Pixel vem melhorar muitas as características do seu antecessor, tornado-a uma máquina ainda mais interessante e capaz de agradar a muitos mais utilizadores.
Mantendo o seu ecrã sensível ao toque e a presença do seu sistema operativo próprio, as novidades do Chromebook Pixel centram-se numa melhoria geral dos componentes e do hardware que o equipa.
Com uma definição de ecrã de 2560 x 1700 e um rácio de imagem, pouco normal, de 3:2, é também nas suas capacidades de toque que a Google faz destacar a sua singularidade.
São novos processadores e mais memória disponível, que vão garantir uma muito melhor performance. Os novos processadores são os conhecidos Intel Core i5 ao que se junta 8GB de RAM e um disco SSD de 32GB.
Se o espaço em disco pode ser considerado demasiado reduzido, é importante lembrar que a presença do ChromeOS dispensa a instalação de qualquer aplicação e que esse espaço é dedicado na sua quase totalidade aos ficheiros do utilizador.
O preço desta versão “base” está agora mais baixo que na versão anterior e custa 999 dólares. Esta redução foi uma decisão da Google para atrair novos utilizadores e não se reflecte no hardware que foi até melhorado.
Mas para todos os que procuram uma máquina ainda mais rápida, a Google desenvolveu uma versão LS (‘ludicrous speed’), equipado com um processador Intel Core i7, 16GB de RAM e 64GB de espaço em disco. O preço deste equipamento especial é mais elevado, ficando em 1299 dólares.
Outra melhoria que a Google colocou no novo Chromebook Pixel foi ao nível da bateria. Este equipamento passa a ter uma autonomia de 12 horas, o que é um valor excelente e ao alcance de poucos equipamentos.
Mas na hora de carregar a bateria, o Chromebook consegue uma autonomia de 2 horas com apenas 15 minutos de carga, o que é também uma excelente qualidade.
Um ponto comum a estes dois dispositivos, e que representa uma novidade quer nestas máquinas quer na maioria dos mercados, é o novo conector USB tipo C.
Esta nova ligação, que a Apple também trouxe para o seu novo MacBook, está presente no Chromebook Pixel, mas em duplicado. Isto significa que existe uma ligação destas de cada lado do Chromebook Pixel, podendo o utilizador ligar os seus dispositivos, o carregador ou outro qualquer conector m qualquer lado deste portátil.
A Google faz ver que o USB Tipo C não é apenas uma nova forma de ligação de dupla face. É também uma forma mais rápida de transmitir dados entre equipamentos e também uma forma de nova de ter vários equipamentos ligados, sem a presença de diversas interfaces.
São estes os novos argumentos da Google para o seu Chromebook Pixel. Mantendo o que tem sido o seu padrão e melhorando o hardware que o equipa, a Google consegue assim redefinir os padrões dentro do seu ecossistema e mostrar aos restantes fabricantes que apostam no ChromeOS o que entende ser um portátil para este seu sistema operativo.
Estes novos Chromebooks chegam ao mercado Norte Americano ainda durante esta semana e disponíveis para serem comprados na nova loja online da Google dedicada ao hardware.
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