Chamam-se 'nihonium', 'moscovium', 'tennessine' e 'oganesson' e são elementos sintéticos descobertos por cientistas americanos, japoneses e russos
Quatro novos elementos foram acrescentados à tabela periódica por cientistas japoneses, russos e norte-americanos, anunciou hoje a União Internacional da Química Pura e Aplicada (IUPAC).
Os cientistas do Japão, que descobriram o elemento número 113, na primeira contribuição asiática para a tabela periódica de elementos químicos, escolheram o nome 'nihonium', que vem do nome do país na língua local, e o símbolo 'Nh'.
Os cientistas russos e norte-americanos propuseram 'moscovium' ('Mc') para o elemento número 115, 'tennessine' ('Ts') para o elemento número 117 e 'oganesson' ('Og') para o elemento número 118.
A IUPAC recomendou que os nomes e os símbolos fossem aceites internacionalmente após análise.
A IUPAC e a União Internacional da Física Pura e Aplicada (IUPAP) já aprovaram as designações.
Os novos elementos, sintéticos, são produzidos através de experiências de laboratório, ao contrário daqueles que são encontrados na natureza como o hidrogénio, o carbono ou o magnésio.
A IUPAC disse na quarta-feira num comunicado que os elementos descobertos podem ter nomes de conceitos ou personagens mitológicos, minerais ou substâncias parecidas, sítios ou regiões geográficas, uma propriedade do elemento ou um cientista.
Para além de ser o primeiro elemento na tabelaperiódica a ser descoberta por cientistas japoneses, o elemento número 113 é também o primeiro da Ásia, segundo o Instituto Riken - o instituto japonês de pesquisa que fez a descoberta - e a IUPAC.
Embora seja bem recebido, algumas pessoas acham que o nome japonês não vai ser percebido pelos estrangeiros.
"Se dissermos 'nihonium', nippon (nihon) é algo que só os japoneses usam e os estrangeiros não vão perceber", lia-se num tweet escrito em japonês.
'Nipon' é uma variante mais formal do nome do país em japonês.
Os nomes dos outros elementos homenageiam a capital russa -- Moscovo -, o estado norte-americano do Tennessee e o físico nuclear russo Yuri Oganessian.
Fonte: DN
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