sexta-feira, 17 de junho de 2016

Usa maçãs para fazer orelhas humanas

Orelhas humanas são criadas a partir de simples maçãs, nas quais são introduzidas células estaminais humanas, e podem resolver o problema da falta de órgãos para transplante
Cientista cria método revolucionário para criação de órgãos.

Andrew Pelling é um 'biohacker' canadiano. O cientista tem dado que falar em todo o Mundo após ter publicado a sua investigação, em que explica que órgãos humanos para transplante podem ser criados a partir de maçãs. 

Este 'cientista louco' (como lhe chamam carinhosamente alguns membros da comunidade científica) tem o seu próprio Laboratório de Manipulação Física, onde um dos últimos projetos é a criação de orelhas humanas a partir de maçãs Macintosh. 

Os órgãos criados não têm capacidade auditiva, mas têm a mesma forma e contém células humanas. Tudo começou quando Pelling quis criar plantas carnívoras monstruosas em laboratório, mas teve dificuldade em retirar as propriedades cerosas das folhas. 

"Por isso pegámos numa maçã e introduzimos-lhe células estaminais humanas. Depois do processo de crescimento do órgão, retiramos as células da maçã e ficamos apenas com células humanas, prontas para poderem ser transplantadas", explica o cientista. 

A tecnologia desenvolvida ainda não está a venda, mas está disponível para consulta pública no site da empresa. Andrew Pelling espera que a invenção resolva a falta de órgãos para transplante, uma vez que permite o fabrico destes em laboratório a custos muito mais baixos do que o método tradicional. 

"Estamos a tentar desenvolver kits que permitam que qualquer pessoa com um lavatório e um ferro de soldar consiga fazer isto em casa. Tenho muita curiosidade em saber se, no futuro, vamos conseguir reparar e reconstruir os nossos corpos na cozinha", conta ao Daily Mail. 


O Laboratório de Pelling está agora a tentar criar células especializadas, também a partir de maçãs, que possam ser usadas para criação de fígados, corações ou rins humanos, ao mesmo tempo que procuram usar outros produtos. Está em estudo a hipótese de usar espargos para reparar lesões na coluna vertebral. 

"É mesmo muito trabalho. Acredito que ser não-convencional e criativo não é algo que simplesmente acontece. Por isso rodeio-me de pessoas fascinantes e energéticas e 'brinco' comigo mesmo, questiono-me a mim e às minhas ideias, para ser cada vez mais audaz", conclui Andrew Pelling.

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