sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Polos magnéticos da Terra ‘podem estar prestes a se inverter’ – e os primeiros sinais estão aí


Os pólos magnéticos da Terra podem estar prestes a se inverter pela primeira vez em 786 mil anos – e os primeiros sinais podem estar visíveis numa “anomalia” sob a África do Sul.

Se os pólos se inverterem, as bússolas irão apontar para o sul – e isso acabará tendo um impacto significativo na rede eléctrica da Terra, embora não seja provável que a “inversão” ocorra imediatamente.

De acordo com pesquisadores da Universidade de Rochester, uma “anomalia” na África do Sul pode ser a chave para prever a próxima inversão – num local profundo, abaixo do solo, onde as bússolas apontam para o sul.

O professor John Tarduno, da Universidade de Rochester, disse: “Há um ponto de polaridade invertida sob o solo no sul da África, na fronteira entre o núcleo e o manto, onde o núcleo externo do ferro líquido se encontra com a parte mais rígida do interior da Terra”.

“Nesta área, a polaridade do campo é oposta ao campo magnético global médio. Se fôssemos capazes de usar uma bússola nas profundezas deste local, poderíamos ver que o norte, na verdade, aponta para o sul”.

“Acreditamos que estes pontos invertidos no núcleo crescem rapidamente, e depois diminuem com uma maior lentidão. Ocasionalmente, um ponto pode se tornar grande o suficiente para dominar o campo magnético do Hemisfério Sul, causando a inversão dos pólos”.

“A ideia convencional por trás das inversões é de que elas podem começar em qualquer lugar do núcleo. Nosso modelo conceiptual sugere que talvez haja locais especiais na fronteira entre o núcleo e o manto, que promovem as inversões”.

Mas antes que você comece a pensar em como sobreviverá a esta mudança, é importante saber que é improvável que isso aconteça imediatamente. Os cientistas prevêem que a “inversão” ocorrerá durante os próximos dois mil anos.

A NASA desmentiu a ideia de que a inversão do campo magnético possa resultar em um apocalipse, dizendo em 2012 que “a ciência mostra que a inversão do campo magnético é – em termos de escalas de tempo geológicas – uma ocorrência comum, que acontece gradualmente, ao longo dos milénios. Embora as condições que causam as inversões de polaridade não sejam inteiramente previsíveis – o movimento do pólo norte pode mudar subtilmente de direcção, por exemplo – não há nada nos milhões de anos de registos geológicos que sugira que qualquer cenário de fim do mundo conectado a uma inversão dos pólos possa ser levado a sério”.

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