Nos confins do Sistema Solar haverá um grande planeta, por enquanto desconhecido, que os astrónomos chamam de Planeta Nove.
Muitos acreditam que o planeta existe de facto — os pesquisadores da Universidade Nacional Australiana (ANU) criaram uma plataforma científica para pedir ajuda do público a encontrá-lo.
Apesar da confusão sobre como o Planeta Nove apareceu e onde ele está localizado, os astrónomos acreditam que o corpo celeste existe realmente — talvez em algum lugar entre o oitavo planeta Neptuno e o ex-planeta Plutão, no Cinturão de Kuiper, um anel de asteróides rochosos e estrelas anãs.
Isso colocaria o planeta, com uma massa igual a Neptuno, em órbita elíptica 10 vezes mais distante do Sol do que Plutão — e pode significar que ele não nasceu originalmente no Sistema Solar, mas em algum ponto se aproximou muito perto do Sol e foi preso pela gravidade.
We need you! Help us find a planet hiding at the edge of our solar system #PlanetNine #citizenscience #bbcstargazinghttp://mobile.abc.net.au/news/2017-03-27/planet-nine:-scientists-launch-public-search-for-planet/8387606 … |
Isso colocaria o planeta de massa de Neptuno em órbita elíptica 10 vezes mais distante do Sol do que Plutão — e pode significar que ele não nasceu originalmente do sistema solar da Terra, mas em algum ponto se afastou muito perto do Sol e foi preso pela gravidade.
Especula-se que encontrar o Planeta Nove — ou Planeta X, como alguns que negam a "desqualificação" de Plutão se referem a ele — poderá levar décadas. No entanto, os pesquisadores da ANU estão determinados a acelerar a descoberta e decidiram pedir a ajuda do público, numa campanha no Zooniverse, baptizada de Backyard Worlds: Planet 9.
Last night Siding Spring Observatory came alive as we prepared to launch the search for the 9th planet in our solar system #Planet9 |
Motivado pela crença de que, se existir um nono planeta, ele já terá sido capturado em pelo menos uma das imagens do telescópio robótico do Observatório Siding Spring, os voluntários foram encarregados de identificar objectos potencialmente interessantes em imagens pequenas do céu austral.
Qualquer entusiasta pode simplesmente visitar a página, criar uma conta e começar a digitalizar os snaps. Com centenas de milhares de imagens para trabalhar, a equipe precisa de toda a ajuda que possa obter.
A equipe estima que os usuários encontrem um "objecto de movimento elevado conhecido" em média uma vez em 60 imagens — embora esses elementos sejam apenas o que já é conhecido. Descobrir algo novo nas imagens requer dedicação real, embora se nada for encontrado em 100 imagens, os voluntários podem estar indo muito rápido.
"Tome seu tempo, olhe fixamente em cada um dos artefactos para ver se ele se movimenta em torno diferentemente do outro, e certifique-se de que o brilho de seu monitor está no máximo. Pode ajudar dividir mentalmente as imagens em quatro quadrantes e olhar num quadrante por vez, enquanto a animação é reproduzida. E lembre-se, mesmo se não encontrar nada, suas classificações ainda são úteis; eles estão nos dizendo que as anãs marrons são comuns ou raras e como restringir futuras buscas do Planeta Nove", afirma a equipe.
Qualquer astrónomo amador que ajude a equipe em sua busca terá um papel no "baptizado" do novo planeta — embora existam certas restrições sobre como o planeta pode ser chamado. Por exemplo, Planety McPlanetyface está completamente fora de questão.
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