Selecionados entre os fuzileiros, os operacionais do Destacamento de Ações Especiais constituem uma força de elite da Marinha - Foto: Portal da Marinha
Não é a primeira vez, nem será a última, que a elite das operações especiais das marinhas de Portugal e dos Estados Unidos treinam para o combate, lado a lado. Fazem-nos por estes dias num território que teme uma eventual anexação russa
Uma equipa do Destacamento de Ações Especiais (DAE), unidade de elite da Marinha Portuguesa, participa até 18 de maio no maior exercício de operações especiais realizado anualmente pela NATO na região do Báltico, o Flaming Sword. Treinam integrados numa unidade dos Navy Seals, a reputada força de operações especiais da Marinha dos Estados Unidos.
Não é a primeira vez e, muito provavelmente, não será a última que DAE e Seals ‘combatem’ lado a lado. Já o tinham feito por cá no segundo semestre de 2015, durante o exercício Tridente Juncture. E voltam agora a fazê-lo, aprofundando a interoperacionalidade destas forças especiais constituídas por militares altamente treinados – com cursos de paraquedismo militar, mergulho de combate, sniper, entre outros – e capacitados para operar no mar, no ar e em terra, normalmente a coberto da noite, em ações cirúrgicas. Dissimuladas.
Em entrevista ao Expresso, o comandante do DAE (cujo nome omitimos por razões de segurança) revela os detalhes possíveis e lembra que “qualquer tipo de conflito envolve operações especiais, quer venha a ocorrer no flanco Leste ou no flanco Sul da Aliança Atlântica”.
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