E se um asteroide, um dia, estiver em rota de colisão com a Terra?
Esta é a grande preocupação da humanidade para a qual não há, ainda, resposta concreta e defesa possível. Os NEO, ou Near-Earth Object cuja tradução para português significa Objetos Próximos da Terra, são corpos celestes (asteroides, cometas e grandes meteoroides) cuja órbita interseta a órbita da Terra, o que introduz o risco de colisão. Para estudar a forma de “atacar” os NEO, será usado o asteroide 2012 TC4, que vai passar perto da Terra a 12 de outubro, como cobaia de um exercício de defesa planetária.
Asteroide será usado para evitar um dia o “Armagedom”
O asteroide 2012 TC4 foi descoberto no dia 4 de outubro de 2012 pelo observatório Pan-STARRS no Havai. Uma semana depois, este objeto celeste teve uma passagem rasante à Terra, ficando apenas a uma distância de 0,247 DL (distâncias lunares), ou cerca de 94.800 km, isto é, passou entre a Terra e a Lua.
Esse asteroide é um objeto alongado de rotação rápida, aproximadamente do tamanho de uma casa, com cerca de 15 a 30 metros. É já um conhecido dadas as muitas abordagens próximas da Terra no passado.
Este objeto não representa perigo para a humanidade, mas é visto como uma boa oportunidade para um exercício de defesa planetária, que, numa eventualidade da passagem de um objeto celeste mais ameaçador, haver informação e conhecimento de como poder atuar.
Desta vez não é preocupante mas vamos aproveitar para nos treinarmos. Assim, no dia em que aparecer um objeto realmente perigoso, já teremos repetido [o exercício] várias vezes.
Explicou Detlef Koschny, co-diretor do programa Near-Earth Objects da Agência Espacial Europeia (ESA) à France Press.
Segundo os dados do astrónomo Michael Kelley do departamento de Estudo dos Planetas da NASA, o asteroide irá passar a menos de 44 mil quilómetros do nosso planeta mas não há “qualquer perigo, nem para os satélites”.
Na verdade, não há nada de muito diferente na passagem deste asteroide. Isto acontece com com muita frequência. O que o torna especial é que vamos utilizar este objeto para um exercício de defesa planetária.
Referiu ainda Michael Kelley.
No próximo 12 de outubro de 2017, o asteroide em questão também fará uma grande aproximação à Lua, mas que de acordo com os cálculos, também não irá haver qualquer impacto.
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