A Sociedade Americana de Astronomia acredita que pode existir uma forma de vida inteligente em outros planetas e luas do Sistema Solar, mais precisamente em enormes oceanos debaixo do gelo
É costume que astrónomos de todo o mundo participem em diversos projetos de busca de vida extraterrestre. Durante os últimos anos, revelaram-se detalhes sobre a geologia do Sistema Solar e acredita-se que haja vida extraterrestre se esconde no fundo dos oceanos. A revista Popmech oferece uma série de novas teorias.
Segundo o novo relatório da Sociedade Americana de Astronomia, a maior parte dos organismos alienígenas deve encontrar-se nas profundezas dos planetas, nomeadamente nos nos oceanos cobertos de gelo.
Alguns cientistas apontam ainda que esta hipótese pode explicar a inexistência de sinais de outras civilizações, o conhecido Paradoxo de Fermi.
Nem foi há muito tempo qu se começaram a discutir os oceanos superprofundos. A existência de oceanos deste tipo no Sistema Solar foi comprovada com ajuda das análises das luas de Júpiter, Saturno, Netuno e as de Plutão, planetas que se encontram a grande distância da Terra.
Esses corpos celestes têm uma superfície em grande parte composta por gelo. No entanto, debaixo da superfície, a água existe em forma líquida devido à energia geotérmica que aquece a água e que faz com que esta se mova constantemente. Os géisers estabelecem a circulação de minerais e matéria orgânica, criando o ambiente para os sistemas ecológicos submarinos. Processos semelyhantes ocorrem nos oceanos da Terra.
Segundo a hipótese do planetólogo Alan Stern, dentro destes "mundos de gelo" podem formar-se "reservas" que podem reunir condições mais adequadas para os organismos vivos do que o nosso planeta.
Resulta que, um dia, se essa civilização extraterrestre se tornar inteligente, não poderá ver as estrelas no céu. Pode ser que, para eles, a "perfuração do céu" seja algo análogo ao nosso programa espacial dedicado à exploração do que está longe do nosso planeta.
Enquanto Alan Stern aplica esta teoria para explicar o Paradoxo de Fermi, um psicólogo e investigador norte-americano de inteligência extraterrestre, Douglas Vakoch, está convencido de que não se deve fazer referência a este paradoxo, por muito fascinante que a ideia de Stern seja.
Vakoch afirma que é difícil detectar indicadores biofísicos da vida extraterrestre pela capacidade limitada da tecnologia de hoje. Para além disso, outras civilizações podem ignorar a existência do homem deliberadamente ou desconhecer a existência de outros mundos.
Fonte: NM
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