segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Especialista: há uma única maneira de encontrar o submarino argentino

Submarino argentino ARA San Juan (foto de arquivo)

Os drones da Marinha dos EUA tentarão encontrar o submarino argentino. Em entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik, o especialista militar Konstantin Sivkov falou sobre a utilização de aparelhos autónomos submersos nas buscas do submarino.

A Marinha dos EUA enviou drones submarinos para ajudar a busca da embarcação argentina, que desapareceu dos radares na semana passada.

A embarcação ARA San Juan desapareceu na zona sul do mar Argentino a 15 de novembro. De acordo com o jornal Clarín, o navio contava com 37 pessoas a bordo, entre elas, oito oficiais.

Depois de desaparecimento do submarino, oito países se mostraram prontos para ajudar nas buscas, incluindo os EUA, Reino Unido e Chile.

No domingo (19), marinheiros argentinos comunicaram sobre a detecção de sete sinais que podem ter sido enviados pelo submarino desaparecido. Contudo, não facilitaram na busca.

O especialista militar Konstantin Sivkov, em entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik, opinou que a utilização de drones submarinos aumenta significativamente as chances de encontrar a embarcação.

"Se o submarino tiver afundado, se toda a tripulação tiver morrido e se todos os mecanismos estiverem desligados, então não faz sentido buscá-lo com ajuda de sistemas tradicionais. Caso a embarcação esteja no fundo do mar, então uma sondagem hidráulica activa também não ajudaria muito, visto que os reflexos heterogéneos do solo camuflariam o submarino. Ou seja, resta apenas uma maneira de encontrá-lo – busca hidro acústica ou visual, desempenhada pelos drones norte-americanos, o que aumentará as chances de encontrar a embarcação", explicou Konstantin Sivkov.

De acordo com o especialista, o desaparecimento pode ter sido causado por diferentes motivos.

"Típicas situações de emergência nestes submarinos representam incêndio por causa de curto-circuito. Pode se tratar também de um acidente, relacionado à utilização inapropriada de munições – explosão submersa. Mas, na realidade, casos assim devem ser registados para detecção [da explosão]", ressaltou Konstantin Sivkov.

O submarino San Juan foi construído na Alemanha e entrou em serviço da Marinha da Argentina em 1985. Esta embarcação consegue ficar submersa por dois dias; há cinco dias está desaparecida.

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