Um grupo de cientistas está propondo que as sondas investiguem certas áreas do Planeta Marte descritas como “regiões especiais”.
No site da NASA, essas áreas são definidas como “a vida terrestre pode ter o potencial de proliferar se for introduzida”.
O Centro de Astrobiologia em Madri acredita que estas áreas podem acolher formas de vida extraterrestre agora mesmo, e assim conduziu um estudo mapeando uma exploração em potencial para encorajar uma nova missão.
Porém, se faz necessário superar as directrizes de protecção planetária que restringem a exploração destas zonas, devido ao risco de contaminação.
O líder do grupo – Alberto G Fairen – disse à AstroWatch:
As políticas de protecção planetária são uma das principais razões pelas quais não estamos procurando vida em Marte nos últimos 40 anos.
Remodelar as políticas permitirá retomar uma exploração biológica séria do planeta.
A protecção é necessária, mas não a super protecção actual. As políticas actuais colocam regiões especiais fora do alcance de qualquer exploração biológica.
Defendemos a remodelação das políticas e o acesso às regiões especiais para os robôs com nível de limpeza similar ao do Curiosity.
Num estudo – intitulado Searching for Life on Mars Before It Is Too Late (Procurar Vida em Marte Antes que Seja Tarde Demais) – o grupo exorta que as leis a serem revistas o mais rápido possível.
Fairen acrescentou:
O que destacamos aqui é um problema de tempo: se tivéssemos 50 ou 70 anos sem presença humana prevista em Marte à nossa frente, poderíamos simpatizar com abordagens mais conservadoras para a busca da vida marciana existente. Mas missões tripuladas já estão planeadas e orçadas para menos de 20 anos a partir de agora.
ExoMars também está proibido de se aproximar de regiões especiais, com o resultado de que ele está livre para procurar vida em todos os lugares em Marte, excepto nos lugares em que suspeitamos que a vida possa existir.
O relatório também sugere que a tecnologia robótica é feita “pronta para voo” na busca de evidências de vida.
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