A agência espacial norte-americana, NASA, accionou com sucesso um conjunto de propulsores a bordo da sonda espacial Voyager 1, após 37 anos de inutilização.
A Voyager 1, que voa há 40 anos, é o único objecto humano no espaço interestelar, e é a nave espacial mais distante e mais rápida da NASA.
Para fazer uma comunicação com a Terra, a nave espacial depende de pequenos dispositivos chamados propulsores e esses propulsores disparam em pequenos pulsos, ou “sopros”, com duração de milissegundos, para girar subtilmente a nave de modo que sua antena aponte para o nosso planeta.
A condição dos propulsores, chamados de “propulsores de controle de atitude”, que estavam sendo usados para orientar a nave espacial, começaram a deteriorar depois de 2014 e uma nova maneira tinha de ser descoberta para manter sua antena apontando na direcção certa.
Depois de explorar várias opções para resolver o problema, um grupo de especialistas em propulsão no Laboratório de Propulsão a Jacto da NASA criou uma solução incomum que tentará dar o trabalho de orientação a um conjunto de quatro propulsores de backup que estavam adormecidos desde 1980.
Suzanne Dodd, chefe do projecto da Voyager no Laboratório de Propulsão a Jacto da NASA, em Pasadena, Califórnia, disse:
Com esses propulsores que ainda são funcionais após 37 anos sem uso, poderemos ampliar a vida da sonda espacial Voyager 1 em dois ou três anos.
Na terça-feira, os engenheiros da Voyager enviaram um comando para disparar os quatro propulsores de “manobras de correcção da trajectória” (sigla em inglês, TCM) e demorou 19 horas e 35 minutos para que os resultados do teste alcançassem uma antena em Goldstone, Califórnia.
Na quarta-feira, os engenheiros “descobriram que os propulsores TCM funcionaram perfeitamente – e tão bem quanto os propulsores de controle de atitude”, disse a NASA.
O plano em curso é mudar para os propulsores TCM em janeiro.
A NASA acrescentou que provavelmente fará um teste semelhante nos propulsores TCM da Voyager 2, a nave espacial gémea da Voyager 1.
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