segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Investigadores decifram mais um pedaço dos Manuscritos do Mar Morto


Dois investigadores da Universidade de Haifa passaram mais de um ano a juntar 60 pequenos pedaços, alguns com menos de um centímetro, escritos num código secreto

Um dos últimos pedaços ainda por compreender dos famosos Manuscritos do Mar Morto terá sido finalmente decifrado por investigadores israelitas, anunciou a Universidade de Haifa.

Eshbal Ratson e Jonathan Ben-Dov conseguiram restaurar e decifrar um dos dois pedaços dos manuscritos que permanecia por publicar, do total de 900 rolos descobertos nos anos 40 e 50 do século passado numa gruta em Qumran, na costa do Mar Morto.

Segundo o comunicado da universidade, os dois investigadores passaram mais de um ano a juntar 60 pequenos pedaços, alguns com menos de um centímetro, escritos num código secreto. Correções escritas ao primeiro texto, nas margens, por um segundo autor, acabaram por ser uma ajuda preciosa para resolver este puzzle.

A recompensa pelo trabalho árduo é mais conhecimento sobre o calendário de 364 dias usado pela antiga seita judaica que escreveu os rolos, incluindo os nomes dados aos primeiros dias de cada estação - tekufah - e celebrações como o Novo Trigo, Novo Vinho e Novo Óleo.

Embora os autores tivessem usado um código, os investigadores salientam que a informação que passaram para os manuscritos não era secreta e até seria do conhecimento geral dos membros da seita.

Segundo a universidade, esta seita era um grupo fundamentalista que vivia uma vida isolada no deserto para fugir à perseguição. Escreveram vários rolos, um pequeno número escrito em código.

Os Manuscritos ou Rolos do Mar Morto datam de um período entre o terceiro século antes de Cristo e o primeiro século A.D.. A maior parte está escrita em hebraico, mas 15% estão em aramaico e a lguns em grego. Cerca de 230 contêm textos que fazem parte da Bíblia.

Fonte: DN

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