quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

Smartphones e tablets flexíveis prontos para surpreender em 2018

 
 
Há vários fabricantes a trabalhar em equipamentos dobráveis, a Microsoft tem um projeto para criar um tablet inspirado no caderno Moleskine

O formato concha que era popular nos telemóveis até ao aparecimento do iPhone poderá estar de volta em 2018, mas desta vez com uma tecnologia completamente diferente. Há várias fabricantes a trabalhar em smartphones de ecrãs flexíveis, que se dobram sem recurso a conectores mecânicos. A Lenovo apresentou o modelo CPlus no ano passado, mas ainda não avançou para produção. A LG já mostrou o conceito várias vezes e suspeita-se de que o lançamento está para breve. Mas a maior expectativa é com a líder do mercado Samsung, que poderá lançar o seu smartphone dobrável já em janeiro em Las Vegas, na feira de tecnologia CES 2018.

O dispositivo em que a fabricante sul-coreana está a trabalhar é o Galaxy X - uma designação que não está relacionada com o iPhone X, visto que o nome de código apareceu muito antes do lançamento da Apple. Desde 2011 que a Samsung vem fazendo demonstrações de protótipos com ecrãs flexíveis em feiras tecnológicas. É um sistema complexo, difícil de produzir em massa, pelo que se antecipa que o lançamento do Galaxy X seja bastante limitado no início. A empresa não confirmou os seus planos, mas publicou acidentalmente uma página de suporte online ao dispositivo, referenciado como SM-G888, o que indicia que o lançamento está próximo.

Alguns rumores apontam para dois dispositivos, um deles capaz de se "desenrolar" e transformar num tablet de oito polegadas. As patentes registadas mostram protótipos que se abrem e fecham, como livros, sem vincos nem separação mecânica no ecrã, supostamente de qualidade 4K. Já no caso da LG, o CPlus dobra-se à volta do pulso como um relógio.

Qualquer um destes lançamentos seria uma pedrada no charco, depois do sucesso da Apple com o iPhone X - cujo formato, apesar das inovações de inteligência artificial e reconhecimento facial, não é revolucionário.

E não são só smartphones. A Microsoft está a trabalhar no ressurgimento do projeto Courier, que engavetou em 2010 depois do surgimento do iPad. A ambição dos executivos na altura era recriar um caderno Moleskine, com tinta eletrónica e um formato flexível, que permitiria tirar notas com uma caneta, fazer desenhos e rabiscos de forma natural. Os tablets Surface que a Microsoft apresentou depois de cancelar o Courier acabaram por alcançar sucesso e seguir uma linha cada vez mais criativa. Houve ainda o projeto Surface Mini, um tablet mais pequeno, mas este foi cancelado em 2014.

A empresa está a agora a trabalhar num projeto com nome de código Andromeda, que consiste precisamente num tablet flexível, inspirado nos cadernos Moleskine, a correr Windows 10 e desenhado em cima de Windows Core OS. As aplicações como OneNote terão suporte para tinta eletrónica e a ideia é que seja possível dobrar o dispositivo e transformá-lo num telefone.
 
Fonte: DN

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