Cientistas norte-americanos descobriram que há dois biliões de anos a galáxia M32 foi "engolida" pela nebulosa vizinha de Andrómeda. Por sua vez, especialistas russos prevêem um destino semelhante para o nosso sistema estelar daqui a aproximadamente cinco biliões de anos.
Os pesquisadores dos EUA supõem que até hoje os vestígios da galáxia devorada são preservados no espaço. O núcleo da galáxia M32, composto principalmente por um enorme buraco negro e uma grande quantidade de estrelas jovens, continua existindo.
Eles acreditam que um estudo mais aprofundado dos objectos remanescentes de uma galáxia de vasta dimensão explicará como esse cataclismo cósmico ocorreu e esclarecerá os modelos actuais da evolução da Via Láctea.
Os especialistas russos notaram que grandes galáxias absorvem as menores com muita frequência. O cientista Mikhail Kuznetsov do Instituto Astronómico Sternberg explicou que a Via Láctea também inclui sistemas estelares "devorados", segundo o RT.
"Com base no movimento da nebulosa de Andrómeda e da Via Láctea, nos fundiremos numa galáxia elíptica gigantesca daqui a cinco biliões de anos – até o fim da vida do Sol.
Não permanecerão nem gás e nem poeira em nossa galáxia – elementos que formam as estrelas. Será um processo muito bonito: as galáxias começarão a formar estrelas intensamente, haverá muitas explosões de super novas", disse Kuznetsov.
O cientista observou que uma explosão de super nova poderia ameaçar a vida terrestre se ocorrer nas proximidades de nosso planeta, no entanto, segundo ele, isso é pouco provável.
Fonte: Sputnik News
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