A simulação feita por pesquisadores de um instituto de pesquisa científica mostra que o gigante estelar atrapalhou a evolução do nosso sistema planetário há biliões de anos.
Uma nova teoria do Instituto Max Planck de Radioastronomia em Bonn (Alemanha) pretende explicar algumas características incomuns do Sistema Solar, incluindo as raras trajectórias de vários planetas anões distantes, relata o New Scientist.
Segundo os pesquisadores da instituição, uma estrela intergaláctica com a mesma dimensão que o Sol poderia ter passado perto do nosso sistema planetário há biliões de anos.
A passagem do gigante estelar espalhou milhares de pequenos objectos celestes gelados para além de Neptuno, obtendo assim posições e órbitas estranhas.
Desse modo, segundo os cientistas, pode-se explicar as raras trajectórias de alguns objectos do nosso sistema planetário, como Sedna — um planeta anão cuja jornada ao redor do Sol dura 11.400 anos terrestres.
Para chegar a essas conclusões, os pesquisadores simularam os caminhos das jovens estrelas no primitivo Sistema Solar, modelando um disco de partículas com uma densidade que diminuía à medida que se afastava do Sol.
De acordo com Daily Mail, objectos semelhantes a Sedna são descritos como transneptunianos (qualquer corpo menor do Sistema Solar que orbita o Sol a uma distância média superior à de Neptuno), e muitos deles têm trajectórias inexplicáveis entre outras características incomuns, como o tamanho.
Cerca de duas dúzias desses objectos têm órbitas inclinadas ou esticadas em relação ao resto dos corpos do Sistema Solar, o que poderia ser explicado através desta nova teoria, segundo os cientistas.
Fonte: Sputnik News
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