A agência espacial norte-americana acaba de formar nove equipas para estudar amostras que os seus astronautas recolheram na Lua há quase 50 anos e que permaneceram intactas desde então.
Em comunicado, a NASA explica que o novo projeto visa obter dados que possam ajudar em futuras expedições ao nosso satélite natural, bem como a outros corpos celestes.
Para aumentar a compreensão sobre a Lua, especialistas da NASA, membros de várias organizações militares e diversos professores universitários estarão em contacto pela primeira vez com as amostra trazidas à Terra pelas missões Apollo 15, 16 e 17, que decorreram entre 1971 e 1972.
“Estamos a ir para lá da Lua, empurrando a Ciência para a próxima geração. Ao estudar amostras lunares, estaremos a descobrir novos recursos como água potável, oxigênio e combustível”, pode ler-se no Twitter da NASA.
We are going forward to the 🌔Moon by pushing science into the next generation. By studying lunar samples, we are discovering new resources like drinking water, oxygen and fuel. Learn about worlds beyond our own in pursuit of #Moon2Mars:https://t.co/FQCpRJG0c0 pic.twitter.com/8lsb1z8j2j— NASA (@NASA) 12 de março de 2019
Seis dos nove grupos em causa vão analisar cerca de 800 gramas de material nunca exposto à atmosfera da Terra e entrarão em contacto com as camadas rochosas da Lua. Os restantes três grupos vão debruçar o seu estudo em amostras congeladas ou que permaneceram em hélio desde que chegaram da Lua.
Especificamente, os especialistas vão tentar saber como se mantém a água na rocha altamente irradiada na superfície lunar, obtendo informações sobre o clima e a atividade vulcânica do nosso satélite natural. Segundo adiantou a NASA, as equipas vão também detalhar as características geológicas do local onde a Apollo 11 alunou para descobrir o seu potencial como “armadilha fria”, na qual a água poderia ter-se congelado.
Estas amostras são “um investimento no futuro” e a agência espacial guardou-as para “aproveitar a tecnologia mais avançada” que temos hoje em dia, visando “responder a perguntas” que os cientistas não sabiam à época que deveriam fazer, explicou Lori Glaze, diretora interina da Divisão de Ciência Planetária da NASA, citada na mesma nota.
Fonte: ZAP
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