Cientistas de vários países estão realizando experiências para confirmar a possível existência de um "mundo paralelo", o que desmentiria a teoria da física convencional.
Leah Broussard, físico do Laboratório Nacional de Oak Ridge, no estado de Tennessee, tenta confirmar a existência da chamada "matéria-espelho" e efectivamente "abrir um portal para um universo paralelo", informa ao canal NBC News.
De acordo com a mídia, a experiência envolve o envio de um feixe de partículas subatómicas através de um poderoso imã directamente para uma parede impenetrável.
"Se a experiência for bem-sucedida, algumas das partículas se transformarão nas suas 'versões de espelho' e atravessarão a parede, fornecendo aos cientistas as primeiras evidências da existência de um 'mundo paralelo'", disse a cientista.
Comentando esse desenvolvimento, Broussard descreveu a experiência como "bastante simples" e explicou que os cientistas reuniram peças que encontraram "espalhadas por aí", usando equipamentos e recursos que estavam disponíveis em Oak Ridge.
"Tudo se resume a saber se seremos capazes de fazer brilhar neutrões através de uma parede", disse ela, notando que não devemos ver nenhum neutrão se a teoria da física convencional estiver correcta; mas se pelo menos alguns neutrões aparecerem, isso significaria que "a física convencional está errada e o mundo paralelo é real".
Segundo o artigo publicado no site de NBC News, no nosso mundo não encontraremos 'as versões de espelho' de nós próprios, mas a teoria actual admite que possamos encontrar átomos paralelos, pedras paralelas e até planetas e estrelas paralelas.
"Todos juntos eles podem formar um mundo de sombra, tão real como o nosso, mas quase completamente separado de nós".
A NBC também sublinha que Klaus Kirch, do Instituto Paul Scherrer, em Zurique, também está realizando uma "experiência complementar", procurando captar neutrões lentos, atingi-los com um campo magnético e depois contar se todas as partículas ainda estão lá.
"Se alguns neutrões oscilarem e se transformarem em neutrões-espelho, eles desapareceriam de nosso aparelho", explicou Kirch.
Fonte: Sputnik News
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