sábado, 7 de setembro de 2019

Cientistas usam ‘impressão digital’ da Terra para encontrar Exoplanetas semelhantes


Compreender muitos dos mistérios do nosso universo começa aqui no nosso planeta, literalmente. Uma das grandes questões que temos sobre o nosso vasto universo gira em torno da ideia de encontrar planetas semelhantes à Terra além do nosso sistema solar.

O homem sonha com a Terra 2.0 e ambiciona encontrar esse lugar num universo que ainda não é de todo um local conhecido. O nosso planeta pode dar muitas pistas.

Estaremos sozinhos no universo?

Primeiro e acima de tudo, seria bom saber se existe outro planeta semelhante ao nosso. O que pretendemos é poder encontrar um local extraterrestre que possamos chamar de “lar lá fora”. Apesar do sonho, há uma necessidade que se baseia na sobrevivência da humanidade, por isso precisamos de argumentar com a colonização espacial.

Em segundo lugar, se um planeta existe lá fora que suporta a vida, talvez já exista vida no planeta, respondendo à pergunta milenar; estamos sozinhos no universo?

A Terra tem uma impressão digital

Como um meio de entender melhor os planetas potenciais que são capazes de suportar a vida além do nosso Sistema Solar, dois astrónomos da Universidade McGill fizeram algo interessante. Criaram uma “impressão digital” para a Terra, que poderia ser usada para identificar estes tipos de planetas.

Vamos pensar nisto como um namoro online. O utilizador cria uma lista de características sobre si mesmo com o objetivo de eventualmente encontrar alguém que partilha dos seus interesses. Os astrónomos detalham o estudo mais adiante no seu artigo académico publicado em Notices Monthly of the Royal Astronomical Society.

Encontrar uma correspondência

Conforme o resultado dos esforços, criar esta impressão digital terrestre não foi uma tarefa fácil. A dupla utilizou mais de uma década de observações da atmosfera terrestre feitas pelo satélite SCISAT. Dessa forma foi possível construir um espectro de trânsito da Terra. Como resultado, apareceu o que lhe chamaram de impressão digital da Terra.

É um vislumbre da atmosfera do nosso planeta em luz infravermelha, que mostra a presença de moléculas-chave na procura de mundos habitáveis.

Um, em particular, é de especial importância, o metano. Os investigadores esperam ver a existência de metano apenas quando um planeta distante tem fontes orgânicas desses compostos. Em suma, os investigadores estão lá fora à procura de uma bioassinatura.

Um grupo de investigadores tentaram simular o espectro de trânsito da Terra, mas este é o primeiro espectro de trânsito infravermelho empírico da Terra. Isto é o que os astrónomos alienígenas veriam se observassem um trânsito da Terra.

Afirmou o professor Cowan.

Como sugerido acima, essa nova ferramenta poderia facilitar a vida aos astrónomos ao tentar encontrar mais exoplanetas semelhantes ao nosso. Será interessante ver que novos planetas semelhantes à Terra nos esperam.


Fonte: Pplware

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