domingo, 29 de dezembro de 2019

Terapia antienvelhecimento vai ser testada em humanos (e custa 1 milhão de dólares)


Uma empresa vai iniciar os testes clínicos em humanos para uma terapia antienvelhecimento. Os voluntários terão de pagar 1 milhão de euros para participarem.

O “elixir da juventude” é uma realidade cada vez maior. A Libella Gene Therapeutics está a dar um grande passo na indústria ao iniciar os testes em humanos de uma terapia de antienvelhecimento. Os voluntários que estejam interessados em participar terão de pagar 1 milhão de dólares.

Apesar de ainda estar em fase experimental, a empresa garante que esta terapia consegue reverter o envelhecimento em até 20 anos. Ainda sem a aprovação da Food and Drug Administration (FDA), os testes clínicos serão feitos na Colômbia.

Segundo o SingularityHub, à medida que envelhecemos, os nossos telómeros — extremidades dos cromossomas — vão diminuindo. O objetivo da terapia é tentar reparar os telómeros, que são uma das estruturas que se acredita serem responsáveis pelo envelhecimento.

Embora seja apelativo a muitas pessoas, esta terapia poderá ter algumas consequências que não foram calculadas pelos cientistas da Libella Gene Therapeutics. Alguns especialistas defendem que os testes são antiéticos, mal planeados e representam um sério risco para os voluntários, podendo ativar células cancerígenas adormecidas.

Cada vez mais os investigadores acreditam que é possível reverter o envelhecimento e os esforços para o conseguir fazer são contínuos. Apesar do preço, muitos milionários não se importarão de gastar uma parcela da sua fortuna para parecem e sentirem-se mais novos.

Ainda em maio deste ano, cientistas anunciaram que uma experiência no Espaço pode ajudar no desenvolvimento de novas terapias antienvelhecimento. O objetivo é testar os efeitos da microgravidade em células vivas misturadas com pequenas partículas de cerâmica.

No futuro, estes possíveis avanços poderiam resultar em terapias promissoras. A nanoceria tem o potencial de prevenir a atrofia muscular em astronautas, além de agir como uma terapia antienvelhecimento para pessoas idosas ou vítimas de Parkinson e outras formas de atrofia muscular.

A Agência Espacial Europeia prevê ainda aplicações cosméticas, como “tratamentos para uma pele mais brilhante e jovem”.

Fonte: ZAP

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