A major Ana Silva, porta-voz do Exército, diz à Renascença que será possível aumentar a capacidade para lá dos atuais 50 testes por dia.
O laboratório militar do Exército atingiu a capacidade máxima, com 50 testes de diagnostico de Covid-19 por dia. Os testes de análise ao novo coronavírus no Laboratório Militar estão a ser feitos a um ritmo de “24 horas por dia”, segundo revela a porta voz do exército, em declarações à Renascença.
A Major Ana Silva reconhece que se atingiu “a capacidade máxima do laboratório de Defesa Biológica do Exército na realização de testes".
"Conseguimos finalmente que chegassem os reagentes. Estamos a trabalhar há uma semana e conseguimos estes números", refere.
Esta é a realidade possível, mas a Major Ana Silva admite que, em breve, a capacidade de produção possa aumentar, já que “vai ser possível automatizar alguns processos que ainda estão a ser feitos de forma manual". Quando isso acontecer, "será possível aumentar o número de testes processados".
"Descontaminação dos lares de Resende e Vila Real é trabalho demorado"
O Exercito dá, ainda, conta de que a descontaminação de instalações é outro dos apoios que o ramo está a dar, nesta altura, para o combate à Covid- 19.
A major Ana Silva refere que a descontaminação, por si só, “é morosa e obriga à deslocação de um conjunto de militares que atuam como um todo”.
Para já, foram feitas duas descontaminações em lares. "Eram infraestrauturas que careciam de uma abordagem diferenciada porque não bastaria uma simples desinfeção”, assinala.
Um trabalho demorado, garante, “já que tem ocupado aos militares um dia para fazer a descontaminação de um edifício”.
“Foi o que aconteceu nos lares de Resende e Vila Real , porque eram muito grandes. Só no lar de Vila Real foram contabilizados cem compartimentos que tiveram de ser descontaminados”, acrescenta.
Para além dos testes de análise e da descontaminação de edifícios, o Exercito está, ainda, a dar apoio "através da montagem de tendas e camas de campanha, o transporte de artigos críticos em vários locais do país, a produção de desinfectantes e apoio alimentar aos sem abrigo de Lisboa”.
Fonte: RR
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