Uma equipa de cientistas detetou as regiões de ADN responsáveis pelo controlo da regeneração de tecidos, abrindo a porta a uma melhor compreensão dos mecanismos que permitem a reconstituição de animais.
Cientistas de várias universidades norte-americanas juntaram-se numa investigação conjunta para localizar os fragmentos de ADN responsáveis por ativar genes que ajudam alguns animais a restaurar os membros, barbatanas e outros tecidos.
Os resultados da investigação foram recentemente publicados na revista científica Science.
A Sputnik News conta que os cientistas envolvidos no estudo analisaram o peixe-zebra (Danio rerio) e o peixe africano (Nothobranchius furzeri), peixes que possuem a capacidade de regenerar as suas barbatanas caudais.
A equipa conseguiu identificar os genes que estavam ativos no tecido regenerativo. Entre as duas espécies, há pouca sobreposição dos genes ativos.
Our @ScienceStowers lab's most recent effort to understand regeneration has just been published @ScienceMagazine. https://t.co/XuTQkFPQtqThe story began sometime in 2008 with an idea after hearing Anne Brunet @BrunetLab give a talk at my old institution @UUtah— A. Sánchez Alvarado (@Planaria1) September 4, 2020
Os cientistas também descobriram que remover o realçador (um tipo de sequência de ADN não codificante), ou substituí-lo por uma versão humana, impedia a regeneração de barbatanas e corações em peixes Nothobranchius furzeri.
Segundo a equipa, as mudanças nas sequências destes intensificadores são responsáveis pelas diferenças entre os animais na capacidade de reconstruir os tecidos.
Alejandro Sánchez Alvarado, um dos autores do estudo, afirma que os resultados deste estudo permitirão aos cientistas terem “uma compreensão muito mais precisa dos mecanismos que suportam a regeneração animal“.
Fonte: ZAP
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