A chegada dos painéis solares fez uma grande diferença naquilo que era, na altura, a energia limpa e renovável. Isto, porque, não sendo ainda utilizada para os fins a que se destina hoje, foi um dos métodos encontrados para produzir energia mais sustentável.
No entanto, possui um senão: sendo alimentada pela luz solar, quando o Sol não está à vista a eficácia do painel diminui.
Limitações dos painéis solares espoletaram ideia
Sendo a energia solar uma das principais fontes de energia limpa e renovável, é natural que os especialistas procurem formas de a aproveitar ao máximo. No entanto, sendo os painéis solares alimentados pela luz solar, quando este não se avista, a eficácia dos painéis, e consequentemente de todo o processo de transformação de energia, diminui.
Assim sendo e a pensar nesta questão, um estudante chamado Carvey Maigue ganhou o Dyson Sustainability Award, com um sistema de painéis solares ligeiramente diferente. Ou seja, o estudante de engenharia elétrica, da Universidade Mapua, nas Filipinas, desenvolveu painéis solares que colhem a luz solar ultravioleta invisível. Isto, mesmo estando uma densa quantidade de nuvens a impedir a passagem.
Conforme foi dito pelo estudante, o objetivo é que, no futuro, estes painéis solares sejam instalados nas janelas e paredes de grandes edifícios, para que se tornem em fontes de energia constantes. Isto poderá ser possível através do aperfeiçoamento do projeto, com os 35 mil dólares que Carvey recebeu de prémio.
Sistema solar que dispensa a luz do Sol
O novo sistema de painéis solares chama-se AuREUS que significa Aurora Renewable Energy and UV Sequestration. Para funcionar, utiliza partículas luminescentes de resíduos de fruta e vegetais que absorvem a luz solar ultravioleta. Posteriormente, convertem essa luz em luz visível que é transformada em energia, através de uma película solar.
O protótipo dos painéis solares idealizados por Carvey trata-se de um único painel de cerca de 90 centímetros por 60 de calcário tingido de verde, instalado na janela do seu apartamento. Na sua demonstração para o concurso, provou que o equipamento pode gerar eletricidade suficiente para carregar dois telefones por dia. Colocando a proposta em grande escala, os painéis solares seriam capazes de alimentar inteiramente um edifício.
Além disso, o facto de ser constituído por resina pauta-o de uma flexibilidade singular que poderá permitir que seja utilizado de várias formas e em diferentes contextos. Ademais, esta polivalência poderá ajudar a que mais pessoas se aliem a adotar soluções de energia limpa e renovável.
Fonte: Pplware
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