A autora do estudo, Sayaka Mitoh, estudante de doutoramento do departamento de Ciências Biológicas da Universidade Feminina de Nara, declarou-se "surpresa" após ter verificado que a cabeça da lesma continuou a mover-se após o processo de auto mutilação.
A descoberta, registada na publicação ciêntifica Current Biology, dá conta de que uma de três lesmas-do-mar "autotomizou-se ao nível do pescoço", deixando para trás, o corpo, com o coração, rins, intestinos e órgãos reprodutores.
O estudo revela que os corpos deixados para trás não sobrevivem muito tempo após o processo, acabando por decompor-se poucas semanas depois. No entanto, a sua cabeça continua a alimentar-se de pequenas algas, sarando a "ferida" em pouco menos de um dia.
Mitoh e a colega Yusa tentaram replicar o processo, forçando a autotomia através do uso de um cordão de nylon à volta do pescoço das lesmas do mar. O resultado foi o esperado e pouco tempo depois de se automutilarem, os espécimes já tinham sarado as suas feridas.
Sobre o motivo que poderá ter levado as lesmas a desenvolver esta característica, as cientistas levantam a hipótese de que a resposta poderá estar na necessidade dos animais em livrarem-se de parasitas.
Fonte: TVI24
Fonte: Youtube
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