Super São Roque sempre a somar
São Roque foi aos Arrifes derrotar o Águia por 2-1 na segunda mão da final da Supertça Norberto Pacheco, conquistando assim o primeiro troféu da temporada. Final teve nove golos!
O Desportivo de São Roque juntou mais um troféu ao seu espólio de conquistas ao vencer a Supertaça Norberto Pacheco, em seniores. Depois do empate em casa a três golos, frente ao Águia, no desafio da primeira mão, os amarelos foram aos Arrifes triunfar por 2-1, resultado que coroa o melhor aproveitamento ofensivo dos forasteiros.
A equipa de Emanuel Ferreira entrou de peito aberto no encontro e logo aos dois minutos Joãozinho tirou um bom remate para uma defesa não menos vistosa de do guarda-redes Nelson. Na resposta, o Águia também esteve perto de marcar mas Balaia atrapalhou-se ao tentar dominar a bola vinda de um cruzamento de Tiago Pimentel.
Apostadas em marcar, ambas as formações preocupavam-se apenas em praticar futebol, salpicando o desafio de quando em vez com boas jogadas de recorte técnico, passando praticamente despercebido o facto do jogo ser dirigido por um árbitro ad-hoc, no caso concreto José Gaipo, da Ribeira Grande.
Árbitro que, diga-se, realizou um desempenho imaculado e até recebeu aplausos dos adeptos que podem ser entendidos como um sinal de apoio aos clubes e à Associação de Futebol de Ponta Delgada no braço-de-ferro com os árbitros que permanecem em greve.
De volta à partida, o Águia foi o primeiro a marcar, aos 37 minutos, num livre directo superiormente cobrado por Fábio, sem hipóteses de defesa para Imerson. Um minuto depois o São Roque chegou ao empate, também de bola parada: livre da direita e Morais, mais alto que os centrais, a desviar de cabeça para o 1-1 com que se atingiu o intervalo, não sem antes o guarda-redes visitante se redimir dos erros de há uma semana ao negar a Balaia a hipótese de recolocar os visitados na frente.
Estava garantida a incerteza quanto ao vencedor para os segundos 45 minutos mas o golo de Joãozinho, aos 58 minutos, que só teve de encostar após combinação entre Leandro e Jorge Cabral – sublinhe-se aqui o facto de Jorge Cabral ter tudo para ser ele a marcar mas preferiu não ser egoísta e oferecer a bola ao colega que estava melhor posicionado – praticamente decidiu a final pois a reacção do Águia pecou por não colocar profundidade no ataque, não levando perigo ao reduto defensivo contrário apesar da maior insistência no ataque.
De resto, pertenceram aos forasteiros as melhores oportunidades para sentenciar o resultado, a mais flagrante saída do pé direito de Emanuel que num remate à entrada da área levou a bola a sair ligeiramente ao lado do poste da baliza defendida por Nelson. Contudo, a diferença de dois golos seria desfecho demasiado pesado para uma final aberta, com nove golos em dois jogos e emoção até ao fim!
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