domingo, 27 de novembro de 2011

MAÇONARIA PORTUGUESA
GOL: 47 irmãos mudam de maçonaria
 
José Lamego e Fernando Pereira estão entre os que saíram do Grande Oriente Lusitano para a Grande Loja Legal
A Grande Loja Legal de Portugal (GLLP) – a maçonaria regular que muitos dizem estar ligada ao PSD – está neste momento a integrar 47 irmãos que saíram do Grande Oriente Lusitano (GOL), a outra maçonaria, mais associada ao PS. Segundo o SOL apurou junto de fontes maçónicas, há quem não se reveja na actual liderança do GOL, apesar de o novo grão-mestre – Fernando Lima, que tomou posse este Verão – ter ganho por larga maioria.

Entre aquele grupo de 47 maçons estão algumas figuras públicas, sabe o SOL, como o cantor Fernando Pereira e o socialista José Lamego. Figuras que se juntam, na GLLP, a outros nomes conhecidos – nomeadamente, elementos do actual Executivo, como o secretário de Estado da Segurança Social, Marco António Costa, e o secretário de Estado do Ambiente e Ordenamento do Território, Pedro Afonso de Paulo, que em tempos foi adjunto de Isaltino Morais (também ele maçon) no Ministério do Ambiente.

José Moreno, grão-mestre da GLLP, admite ao SOL que neste momento estão a ser feitas «algumas regularizações a pessoas de outras obediências» – ritual que é cumprido por todos aqueles que saem de outras maçonarias –, mas recusa confirmar nomes ou prestar mais esclarecimentos.

Os rituais que estão a ser seguidos pelos 47 irmãos passam por um juramento sobre um livro sagrado (no caso, a Bíblia), não necessitando já de uma cerimónia de iniciação, como sucede com os que entram pela primeira vez. Ao mesmo tempo, os que estão a vir do GOL irão passar pelas diversas etapas (aprendiz, companheiro e mestre) num prazo muito mais curto. «Em vez de estarem um ano em cada etapa, estão um mês», explica um maçon.

Além de receber os elementos que estão a sair do GOL, a Grande Loja Legal prepara-se também para integrar os irmãos que pertenciam à Loja do Sino (envolvida no caso Moderna) e que está em processo de extinção.

O caso levou mesmo à demissão do mestre da Loja do Sino, Libânio Reis, que não concordou com o processo, nem terá gostado da forma como depois decorreu. «Confirmo ter renunciado no passado dia 18 de Outubro, fazendo simultaneamente o ‘quite’ da associação, tendo então explicado aos obreiros as minhas razões. Por ser um assunto interno e por já não pertencer à associação, é para mim um assunto encerrado» – disse Libânio Reis ao SOL, recusando dar mais esclarecimentos por não querer reabrir o assunto «na praça pública». Os restantes elementos (cerca de 200) serão espalhados pelas várias lojas existentes na GLLP, mas não terão por agora lugares de topo na hierarquia.

Ler mais: http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=34837

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