terça-feira, 29 de novembro de 2011

OVNIS EM PORTUGAL XVIII AÇORES

02 - 02 -1968 - Ponta Delgada (Estação Francesa) – Ilha das Flores


Dois funcionários técnicos do Serviço Meteorológico Nacional, Fernando Rocha e Carlos Resende Corvelo, e um outro indivíduo, António Fraga Maurício, viram ontem um estranho objecto voador na ilha do Corvo – anunciou Rádio Clube de Angra do Heroísmo no seu terceiro noticiário, divulgado às onze horas locais. Fernando Rocha, chefe do posto meteorológico do Corvo, procedia à observação do tempo quando a sua atenção foi despertada pela insólita visão do corpo luminoso de forma esférica. Chamou os companheiros e todos afirmam que objecto voador parecia pairar sobre a freguesia de Ponta Delgada, na ilha das Flores, onde está situada a Estação Francesa de Radio Rastreio. O estranho objecto encontrava-se a uma altitude de mil metros, tendo uma luz e uma configuração semelhante à da lua cheia, porém de cor pálida.
Durante sete minutos o objecto foi visto pelos três açorianos deslocando-se muito devagar sobre a ilha das Flores, até, finalmente, desaparecer no sentido sueste.

Fonte : «Diário Popular», – 28.2.1968

23 de Fevereiro de 1968 às 19 horas - Ilha das Flores

Um estranho objecto voltou a percorrer o céu açoriano. O telefone encarregou-se de estabelecer o contacto com o engenheiro Francisco Alberto Santos, uma das individualidades mencionadas na sensacional notícia. Amavelmente disse-nos: "Eram 19 horas do passado dia 23. Eu e o meu colega Archer Carvalho dirigiam-nos para o nosso trabalho quando vi, no céu, um foco luminoso branco de apreciáveis dimensões, que começou, depois, a deslocar-se em grande velocidade. Foi mudando, aparecendo gradualmente com uma mistura de azul e verde.
Era impossível calcular a distância, mas estrela cadente não era. Se o fosse, a sua trajectória seria em queda e não como a do estranho objecto, que se deslocava paralelamente à linha do horizonte. Deu-me a ideia de uma bola redonda que se transformou depois numa bola alongada com cauda. Desapareceu por detrás de uma nuvem. Vi-o durante cerca de quatro segundos, pois a sua velocidade era extraordinária. A trajectória paralela à linha do horizonte foi deveras intrigante. Honestamente, não poderei afirmar que se tratava de disco voador. Mas que era fenómeno estranho, disso não me ficaram dúvidas .

Fonte : «Os ovni na época contemporânea» de B. Sánchez Bueno

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