RIA Novosti
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Geoquímicos resumiram os primeiros resultados dos estudos do meteorito que caiu em meados de fevereiro no lago Chebarkul nos Urais. Seu "passaporte" já foi entregue à Comissão Internacional de Meteoritos.
O Meteorito foi chamado de "Chelyabinsk": o território da queda de seus pedaços depois da explosão de 15 de fevereiro cobriu toda a região de Chelyabinsk. Segundo o Instituto de Geoquímica e Química Analítica de Moscou, o “visitante” do espaço é composto principalmente de silicatos. Menos de 10% do corpo celeste são compostos por zinco, ferro, cromo, cobalto e alumínio.
A idade do meteorito, segundo estimativas preliminares, é de 4,5 bilhões de anos. Segundo os cientistas, o visitante cósmico veio do cinturão de asteroides, localizado entre Marte e Júpiter. Nesta área há muitos destes pequenos corpos celestes.
O meteorito de Chelyabinsk foi originalmente parte de um grande asteroide. Depois, ele se quebrou e partiu para seu voo livre. Cerca de 10 milhões de anos atrás, chocou-se nele outro corpo celeste. Isso é evidenciado pelos derretimentos que surgiram na sequência do aquecimento do meteorito. Como resultado, à Terra chegou um corpo já bastante quebradiço. Uma vez na atmosfera da Terra, ele facilmente se dividiu em pedaços pequenos. 90% da massa do meteorito foram pulverizados ao entrar na atmosfera, mas cerca de 10 toneladas caíram na Terra. No entanto, os cientistas encontraram até agora apenas 3 quilos.
O meteorito "Chelyabinsk" de 18-20 metros de diâmetro causou danos bastante graves a pessoas e à economia urbana: a onde de choque quebrou vidros em muitos edifícios. Seus fragmentos feriram 1145 pessoas. Foram danificados cerca de 3 mil edifícios e estruturas. Os cientistas acreditam que se o meteorito tivesse entrado na atmosfera da Terra sob um ângulo mais íngreme, as consequências poderiam ter sido muito mais graves.
O número total de asteroides potencialmente perigosos para a Terra é hoje superior a 200 mil. Uma séria ameaça representam corpos cósmicos com um diâmetro superior a 40 metros. A energia liberada na colisão de um tal objeto com a Terra é comparável à explosão de uma potente bomba nuclear.
Fonte: Voz da Rússia
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