terça-feira, 19 de março de 2013

O "passaporte" do meteorito dos Urais

Meteorito, asteroide, Ameaça
RIA Novosti

Geoquímicos resumiram os primeiros resultados dos estudos do meteorito que caiu em meados de fevereiro no lago Chebarkul nos Urais. Seu "passaporte" já foi entregue à Comissão Internacional de Meteoritos.

O Meteorito foi chamado de "Chelyabinsk": o território da queda de seus pedaços depois da explosão de 15 de fevereiro cobriu toda a região de Chelyabinsk. Segundo o Instituto de Geoquímica e Química Analítica de Moscou, o “visitante” do espaço é composto principalmente de silicatos. Menos de 10% do corpo celeste são compostos por zinco, ferro, cromo, cobalto e alumínio.

A idade do meteorito, segundo estimativas preliminares, é de 4,5 bilhões de anos. Segundo os cientistas, o visitante cósmico veio do cinturão de asteroides, localizado entre Marte e Júpiter. Nesta área há muitos destes pequenos corpos celestes.

O meteorito de Chelyabinsk foi originalmente parte de um grande asteroide. Depois, ele se quebrou e partiu para seu voo livre. Cerca de 10 milhões de anos atrás, chocou-se nele outro corpo celeste. Isso é evidenciado pelos derretimentos que surgiram na sequência do aquecimento do meteorito. Como resultado, à Terra chegou um corpo já bastante quebradiço. Uma vez na atmosfera da Terra, ele facilmente se dividiu em pedaços pequenos. 90% da massa do meteorito foram pulverizados ao entrar na atmosfera, mas cerca de 10 toneladas caíram na Terra. No entanto, os cientistas encontraram até agora apenas 3 quilos.

O meteorito "Chelyabinsk" de 18-20 metros de diâmetro causou danos bastante graves a pessoas e à economia urbana: a onde de choque quebrou vidros em muitos edifícios. Seus fragmentos feriram 1145 pessoas. Foram danificados cerca de 3 mil edifícios e estruturas. Os cientistas acreditam que se o meteorito tivesse entrado na atmosfera da Terra sob um ângulo mais íngreme, as consequências poderiam ter sido muito mais graves.

O número total de asteroides potencialmente perigosos para a Terra é hoje superior a 200 mil. Uma séria ameaça representam corpos cósmicos com um diâmetro superior a 40 metros. A energia liberada na colisão de um tal objeto com a Terra é comparável à explosão de uma potente bomba nuclear.

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