Cinco missões serão lançadas para monitorizar as mudanças climáticas no planeta
A agência espacial americana tem pela frente um 'grande ano' com o lançamento, pela primeira vez em mais de uma década, de cinco missões para o estudo da Terra, anunciou o diretor da Nasa, Charles Bolden.
As missões da Nasa terão como enfoque pesquisar e encontrar respostas para desafios críticos do planeta, como alterações climáticas, elevação do nível do mar e diminuição da disponibilidade de água doce. "Este será o ano da Terra. O enfoque no planeta que fará uma diferença significativa na vida dos povos no mundo todo", disse Bolden em uma declaração distribuída pela agência.
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A primeira missão em ciências da Terra é o Global Precipitation Measurement (GPM), um satélite que será lançado em 27 de fevereiro a bordo de um foguete japonês e cuja meta é monitorizar a chuva e a neve no mundo todo. Em julho, entrará em órbita o Orbiting Carbon Observatory (OCO)-2, que fará medições precisas da emissão global de dióxido de carbono, gás que contribui com o efeito estufa e o aquecimento da atmosfera. Para novembro o calendário prevê o lançamento do satélite Soil Moisture Active Passive (SMAP), que recolherá dados da umidade do solo, com o objetivo de ajudar nas previsões da produtividade agropecuária, das condições meteorológicas e do clima.
Por fim, duas missões de estudos terrestres serão enviadas à ISS, uma em junho e outra em setembro, para monitorar ventos oceânicos, nuvens e aerossóis – fatores determinantes na pesquisa do clima e na previsão meteorológica. "Em nosso planeta, a água é um requisito essencial para a vida e a maioria das atividades humanas", declarou Michael Freilich, diretor da Divisão de Ciência da Terra da Nasa. "Devemos entender os detalhes de como a água se movimenta na atmosfera, nos oceanos e na terra se queremos prever as mudanças em nosso clima e a disponibilidade dos recursos de água."
(Com EFE)
Eclipse total da Lua
Um dos espetáculos mais bonitos esperados para este ano é o eclipse total da Lua, previsto para 15 de abril. A Lua vai entrar na região de sombra feita pela Terra, desaparecendo completamente do céu. O evento poderá ser observado em todo o Brasil, exceto o fim do espetáculo, quando a Lua reaparecer, pois já terá amanhecido por aqui.
O eclipse vai começar às 3h da manhã. Por volta das 4h, se inicia a fase total do eclipse, quando a Lua some atrás da sombra da Terra. Às 5h24, o satélite começa a sair da escuridão, e ressurge inteiramente às 6h33.
No dia 8 de outubro haverá outro eclipse total da Lua. Mas este terá início quando o dia estiver clareando para nós, por volta das 6 da manhã, de modo que a maior parte do território nacional não vai ver nada. Quem estiver no Amazonas, Acre, Roraima, Rondônia e em parte do Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará e Amapá pode conseguir observar o comezinho do evento.
Segundo Gustavo Rojas, astrofísico da Universidade Federal de São Carlos, apesar de comum, esse evento não ocorre anualmente, pois depende das configurações de ciclo da Terra, da Lua e do Sol. Em 2013, por exemplo, nenhum eclipse total lunar foi observado. Quando eles acontecem, costumam ser dois no mesmo ano.
Fonte: Veja
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