A missão do robô "Philae", que aterrou no núcleo do cometa "Tchouri", pode estar comprometida e limitada no tempo. A Agência Espacial Europeia teme que a sonda não consiga recarregar as baterias e sofra um "apagão".
O robô "Philae" aterrou com precisão no local estimado pelos cientistas da Agência Espacial Europeia (ESA), um sítio onde a sonda deveria receber energia solar durante seis horas, mas os arpões que o deveriam fixar ao solo não dispararam. Mas, depois, sonda mudou para um local onde não recebe energia solar suficiente para carregar as baterias.
A ESA sabe, agora, que o "Philae" aterrou na três vezes no núcleo do cometa Tchourioumov-Guérassimenko, porque apesar de não ter falhado o alvo, ressaltou duas vezes para o espaço, calculando-se que esteja agora a um quilómetro de distância do local. "Dissemos que aterramos duas vezes. Na realidade fora três", explicou Stephan Ulamec, um dos responsáveis pelo "Philae".
Esta bateria primária tem duração de 60 horas e serviu para as manobras de separação da "Rosetta", para pousar três vezes no cometa e iniciar a transmissão de dados.
O plano era carregar os painéis solares para poder trabalhar durante cerca de três meses, desde o mesmo local, ao qual deveria estar preso pelos arpões. Na localização atual, o robô recebe pouco mais de uma hora de luz, insuficiente para a recarga.
Se ficar sem energia e apagar, será um apagão temporária que não supõe a morte da missão. Segundo os cientistas, neste caso, há possibilidade de que à medida que o cometa se aproxime do Sol, as baterias recarreguem ao receber mais luz. Nesse caso, o "Philae" voltará a acordar.
O Philae está agora estável, a 450 milhões de quilómetros do Sol, e a enviar "uma grande quantidade de dados fantásticos", garantem os responsáveis da missão .
Fonte: JN
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