A maior mancha solar observada nos últimos 20 anos ficou novamente "frente a frente" com o planeta Terra, depois das "ameaças" ao normal funcionamento das comunicações há cerca de um mês atrás.
No final do passado mês de outubro e início de novembro, esta área do sol propícia a explosões massivas, identificada como AR 12192, esteve apontada na direção da Terra, mas acabou por desaparecer de vista com a rotação.
Nessa altura, foram registadas pelo menos 10 grandes explosões solares (classe X), entre muitas outras de média dimensão. Incrivelmente, nenhuma delas provocou uma Coronal Mass Ejection (CMEs) - campos de matéria e radiação electromagnética - capaz de interferir com os sistemas de comunicação terrestres.
Agora aquela que está classificada pela NASA como a 33ª maior mancha solar em 32.908 regiões ativas identificadas desde 1874 ficou de novo "frente a frente" com o planeta Terra e, embora a sua dimensão antes comparável ao planeta Júpiter tenha diminuído, o "potencial" das explosões mantem-se, podendo até aumentar.
Eis algumas das imagens registadas através do Solar Dynamics Observatory da mancha solar ativa.
Há também um vídeo que regista a actividade por um período de oito dias, entre 19 e 27 de outubro último.
Fonte: SapoTek
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