segunda-feira, 9 de outubro de 2017

ARQUIVO: OVNI ENCONTRO IMEDIATO SOBRE CASTELO DE BODE.

FAP / AHFA - Força Aérea Portuguesa / Arquivo Histórico da Força Aérea
A 17 de Junho de 1977, incidente com um avião DO 27 sobre a barragem de Castelo de Bode, próximo de Tomar. 

Um dos casos mais paradigmáticos conhecidos em Portugal de um encontro imediato com Objectos Voadores Não Identificados, foi o que ocorreu, com um piloto da Força Aérea Portuguesa, próximo de Tomar. 

O "incidente" aconteceu em 17 de Junho de 1977 sobre a Barragem de Castelo de Bode, próximo de Tomar. Com efeito, José Francisco Rodrigues, na altura com 23 anos, Furriel da FAP pertencendo à Esquadra 31 da Base Aérea nº 3, em Tancos, com mais de 850 horas de voo, foi interveniente num acontecimento que nunca se esquecerá.

"Andava a escolher em que nuvem havia de se meter" quando viu algo escuro, muito escuro, no meio de uma, que contrastava com as restantes que eram esbranquiçadas; nesse momento deveria estar sobre a vertical daquilo que julga ser uma subestação da Barragem. 

De imediato pensou tratar-se um avião "cargo" fazendo também um "voo de instrumentos" e que "aquela mancha escura" seria o nariz do radar, mas logo constatou que o nariz do avião seria extremamente pequeno em relação ao "corpo" que via. Iniciou a volta pela esquerda contactando simultaneamente a torre indagando se havia "tráfego" na zona. Informado negativamente, solicitou que aquela contactasse com BATINA (radar) para averiguar da existência de actividade aérea não identificada naquela área. Informado negativamente, prosseguiu a volta pela esquerda até ter completado 315º. 

Foi então que surgiu-lhe o objecto a cerca de 6 metros, pelas 11 horas. Nesta altura, o que parecia ser a metade inferior daquele "corpo", que teria entre 12 e 15 metros de comprimento, era bem visível enquanto a restante estava encoberta pelas nuvens parecendo encontrar-se parado ou deslocando-se a velocidade reduzida. 


Observou-o durante uns 3 segundos o que foi o suficiente para verificar que era escuro, quase preto, apresentando saliências que presumiu serem janelas - talvez três, quatro ou cinco - de cor branca-amarelada e que "não eram transparentes". 

O furriel José Francisco Rodrigues pensa que o objecto terá partido a grande velocidade, uma vez que, repentinamente, deixou de vê-lo. Segundo a testemunha, numa fracção de segundo houve vários acontecimentos que sucederam quase em simultâneo: assim, enquanto observava o OVNI e ao fim de uns três segundos a DO-27 entrou em "perda"! 

Esboço do objecto observado
Nas suas palavras, a aeronave entrou "numa picada incontrolável ", pelo que deixou de ver o "fenómeno". O piloto acha que a "picada" teria sido provocada, muito provavelmente, por uma falha dos filetes de ar na asa, porque o motor manifestou fortes vibrações que originaram a "perda do avião", totalmente fora das suas características. A falta de sustentação da DORNIER foi de tal ordem que o furriel Francisco afirmou:

"pensava não me safar daquela vez". E prosseguiu "...activei os comandos no sentido de recuperar o avião sem que ele reagisse; cheguei inclusive a activar, cruzando os comandos na tentativa de recuperar, levando o manche à frente; porém, o avião atingiu rapidamente os 140 e, de seguida, os 180 nós. 

Tentei novamente a recuperação da picada o que consegui finalmente muito perto do solo. Penso mesmo que cheguei de tocar nas árvores ali existentes; por sua vez Gyro (Giroscópio Direccional Eléctrico) enlouqueceu, porque, quando recuperei, apresentava um desfasamento de 180 graus em relação à bússola ; isto é, depois de ter recuperado reparei que me dirigia para Norte e não para Sul".

Da observação foi feito um relatório preliminar e enviado a Estado Maior da Força Aérea Portuguesa.


Algumas pessoas testemunharam do solo, que o avião fazia um tremendo ruído parecendo cair em "folha morta".

Quando o piloto regressou à BA nº3 foi submetido a exames médicos, concluindo-se que encontrava-se de perfeito estado de saúde, tendo elaborado um relatório do sucedido para o Estado Maior da Força Aérea. 

Alguns dos colegas do piloto ainda insinuaram que o furriel José Francisco teria visto a Barragem de Castelo de Bode de cabeça para baixo. 

Porém, este contrapôs: "Não sou doido! Se tivesse feito um voo invertido teria espetado quatro parafusos na cabeça que estão salientes no teto do avião". 

Fonte: «Revista Insólito nº 37 Janeiro/Fevereiro/Março de 1979» 

Página de José Garrido


Fonte: Youtube

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