A NASA divulgou neste domingo (8) a informação de que evidências de depósitos hidrotérmicos antigos no fundo do mar poderiam fornecer indícios da origem da vida na Terra.
Isto foi assegurado por um relatório internacional que examina os resultados da pesquisa realizada pela nave espacial da NASA "Mars Reconnaissance Orbiter" em depósitos de uma bacia sul em Marte.
Os autores do estudo acreditam que os dados mostram que esses depósitos foram formados por água quente de uma parte da crosta do planeta vulcanicamente activo que mergulhou no fundo de um grande mar há milhões de anos.
"Mesmo que nunca encontrássemos provas de que havia vida em Marte, o estudo pode nos contar muito sobre o tipo de ambiente em que a vida se originou na Terra", diz Paul Niles, cientista do Centro Espacial Johnson da NASA.
Os cientistas observam que Marte hoje não tem água estagnada nem actividade vulcânica, mas a possibilidade de actividade hidrotermal submarina em luas geladas vem alimentando o interesse dos cientistas em encontrar vida extraterrestre.
"A actividade vulcânica, combinada com a água estagnada, provocou certas condições que provavelmente eram semelhantes às da Terra quando tinha a mesma idade, ou seja, quando a vida começou a se formar", acrescentou o Niles.
As observações da NASA fornecem dados que nos permitem identificar, por exemplo, minerais em reservatórios na bacia do Mar de Eridania. Os pesquisadores dão por certo a teoria de que o mar continha cerca de 210 mil quilómetros cúbicos de água, cerca de nove vezes mais do que o volume combinado de todos os grandes lagos da América do Norte.
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