HÁ VIDA MICROBIANA NAS NUVENS!
É bem conhecido - pelos mais atentos - o caso da descoberta de um microorganismo desconhecido em Évora, em 2 de Novembro de 1959, encontrado num emaranhado de filamentos brancos, hoje designados por "fibralvina", termo cunhado por Raul Berenguel, autor de uma reavaliação do complexo caso em 1978.
Recorde-se que a queda desses estranhos filamentos perdurou durante quatro horas tendo coberto o centro da cidade eborense sobre o qual pairava um objeto voador não identificado, observado por centenas de testemunhas.
Hoje, cientistas europeus, biólogos, químicos e físicos da atmosfera, de diversos institutos não têm dúvidas em afirmar com segurança: "Há vida lá em cima!" Ou seja, nas camadas superiores da atmosfera terrestre, a cerca de 30 quilómetros de altitude. A revelação consta do número de Novembro (#1202) da prestigiada revista francesa "Science &Vie", num artigo assinado por Anne Debroise (pp. 66-71).
Os novos dados que vêm acumular-se e reforçar as hipóteses já apresentadas por astrofísicos britânicos da Universidade de Cardiff, mormente por Chandra Wicramasinghe, e dar assim consistência às pistas levantadas pelo nosso colega Raul Berenguel com base no relatório original do professor Amaral, diretor, à época, da então Escola Industrial e Comercial de Évora, com pareceres de cientistas portugueses que à época se esquivaram a tomar uma posição pública sobre o assunto.
Após 58 anos de interrogações e dúvidas sobre a legitimidade das hipóteses que então foram levantadas, as investigações contemporâneas recolocam o evento de Évora e o seu controverso "microorganismo desconhecido" - que tantas reservas descabidas levantou - na direção de uma hipótese plausível agora reconhecida pela Ciência.
O professor Amaral foi finalmente justiçado e com ele todos os investigadores que honestamente abordaram este persistente enigma. Em breve sairá à estampa todo o processo de investigação no meu novo livro "Ficheiros Secretos Portugueses" (Ed. Manuscrito) no prelo.
Fonte: Facebook
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