Os cientistas ainda estão tentando explicar por que nosso Universo contém mais matéria do que antimatéria.
Um novo estudo que analisou as propriedades espectrais das ondas de luz de cerca de 15.000 átomos de hidrogénio não conseguiu resolver um dos maiores mistérios científicos: a existência do Universo.
Ao comparar os traços espectrais do anti-hidrogénio com os do hidrogénio, os pesquisadores descobriram que são exactamente os mesmos com a precisão de até duas partes por bilião.
O paradoxo é que o Universo começou com a mesma quantidade de matéria e antimatéria no mesmo espaço. Em teoria, esses dois elementos deveriam se ter anulado, de modo que nada teria sido deixado para construir planetas, o Sol e os humanos, explica o Science Alert.
Dessa forma, se houvesse mesmo uma pequena diferença entre matéria e antimatéria, provavelmente seria possível explicar a existência da matéria restante abundante para criar um universo de galáxias. No entanto, o última experiência não conseguiu detectar essa diferença. Se existe, é menos que duas partes por bilião.
No estudo, os átomos de hidrogénio foram analisados, que são de especial interesse devido ao seu papel fundamental na evolução do Universo e no desenvolvimento histórico da nossa compreensão da física quântica, explica o estudo.
Outra área de pesquisa científica que poderia ajudar a encontrar as respostas é o estudo da partícula de neutrinos, que se acredita ser sua própria antipartícula, informou a Science Alert, acrescentando que vários estudos estão sendo realizados neste sentido.
Se é matéria e antimatéria ao mesmo tempo, os factores que convencem os neutrinos a adoptar uma forma ou outra podem ajudar a explicar a predominância da matéria no Universo.
Fonte: RT
Sem comentários:
Enviar um comentário