A Terra está rodeada por um grande número de rochas espaciais "invisíveis", capazes de destruir um país inteiro, revelam pesquisadores da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês).
Em contrapartida, grandes asteróides podem ser facilmente detectados e por isso não representam uma ameaça para a humanidade.
Enquanto isso, os chamados "asteróides furtivos" são os que realmente devem instigar o medo. Eles são menores e menos detectáveis, mas ainda podem destruir grandes áreas.
Actualmente, os cientistas podem detectar apenas um a cada 100 asteróides com menos de um quilometro de diâmetro. Segundo dados da NASA, até o momento os astrónomos conseguiram neutralizar quase 4.300 asteróides relativamente pequenos.
Se os cálculos da ESA estiverem correctos, existem cerca de 430 mil rochas espaciais, cuja localização é desconhecida.
"Se um asteróide de 100 metros de diâmetro atingir a Terra, causará danos consideráveis num território comparável ao da Alemanha e seus arredores, mas os asteróides deste tipo não atingem a Terra frequentemente", afirmou o investigador da ESA, Detlef Koschny, ao jornal Space Daily.
Rochas espaciais deste tamanho colidem com a Terra só uma vez em 10 mil anos, enquanto asteróides entre 50 e 100 metros — como o meteorito de Tunguska — geralmente atingem nosso planeta uma vez a cada mil anos. Os menores objectos, com 20 metros de comprimento, como o meteorito de Chelyabinsk, podem alcançar a Terra a cada 10 ou 100 anos.
"Sem dúvida, veremos algo semelhante a isso durante nossa vida", concluiu o astrónomo.
Fonte: Sputnik News
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