terça-feira, 4 de setembro de 2018

Surgem novas evidências sobre possível 9º planeta escondido atrás de Neptuno


O motivo para os cientistas ainda não terem conseguido encontrar o nono planeta, apesar das múltiplas evidências, possivelmente será porque ele está escondido atrás de Neptuno.

Um comunicado divulgado pela NASA, em outubro de 2017, diz que o nono planeta pode estar 20 vezes mais longe do Sol do que Neptuno, adicionando que "agora é mais difícil imaginar nosso Sistema Solar sem o 'Planeta Nove' do que com um".

É exactamente essa longa distância e a tecnologia actual que tornam o processo de visualização ainda mais complicado. No entanto, os cientistas acreditam na possibilidade de existir outro planeta e que ele pode ter "10 vezes a massa da Terra", assegura a Foxnews.

"Todas as vezes que tiramos uma foto, existe essa possibilidade de que o Nono Planeta fique na imagem", disse Surhud More, professor associado do Instituto Kavli de Física e Matemática do Universo da Universidade de Tóquio, em entrevista ao Advocator.

Já o artigo publicado no Slashgear relata que pode levar até mil anos até que o novo planeta seja encontrado.

Michael Brown, do Instituto de Tecnologia da Califórnia, disse achar que o "Planeta Nove" será encontrado com o tempo, mas serão precisos telescópios significativamente mais potentes e com melhor tecnologia de localização de planetas do que os actuais.

"Poderia estar nas bordas geladas exteriores do nosso Sistema Solar, escondendo-se na escuridão", informou Brown.

Na mesma declaração de 2017, o astrofísico planetário Konstantin Batygin, que trabalhou com Brown, disse que há "cinco linhas diferentes de evidências observacionais" que apontam para a existência do planeta.

Os astrónomos chegaram a tal conclusão após terem analisado a trajectória de seis corpos celestes no cinturão de Kuiper, cujas órbitas são estranhamente inclinadas e alongadas em relação às órbitas de outros corpos celestes, e que o 9º planeta poderia ser responsável pela inclinação dos planetas no Sistema Solar.

"Nenhum outro modelo pode explicar a estranheza dessas órbitas de grande inclinação", acrescentou Batygin. "Acontece que o Planeta Nove fornece um caminho natural para a geração deles. Essas coisas foram movidas do plano do Sistema Solar com a ajuda do Planeta Nove e depois espalhadas por Neptuno."

"Se remover essa explicação e imaginar que o Planeta Nove não existe, então você criará mais problemas para resolver", concluiu Batygin.

Porém, a comunidade científica segue sem ter provas suficientes para comprovar 100% a existência deste planeta, de modo que a pesquisa sobre este corpo celeste ainda está activa.

Fonte: Sputnik News

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