Entre Janeiro e Junho deste ano, o Facebook recebeu 871 solicitações de dados, que abarcavam 1060 contas.
O Facebook e o Google estão a receber mais pedidos das autoridades portuguesas para ter acesso à informação dos utilizadores, o que inclui nomes, moradas e registos de conversas.
Entre Janeiro e Junho deste ano, o Facebook recebeu 871 pedidos de informação sobre 1060 contas, divulgou a rede social. É uma subida de 28% face à segunda metade de 2017. Apenas 35% dos casos, porém, é que tiveram uma resposta positiva da empresa. Já o Google recebeu 765 pedidos sobre 967 utilizadores (mais 155 pedidos do que nos últimos seis meses de 2017). Destes, 61% tiveram algum tipo de resposta.
Os dados fazem parte dos relatórios de transparência que as empresas actualizam semestralmente. De acordo com o Google, parte do objectivo de divulgar a informação é “esclarecer como acções governamentais podem afectar os [seus] utilizadores e o fluxo livre de informações online”.
O aumento dos pedidos das autoridades é uma tendência global: em todo o mundo foram feitos 103.815 pedidos de informação ao Facebook (mais 26% do que na segunda metade de 2017) e 126.581 pedidos ao Google (mais 45%).
O Facebook explica que este tipo de solicitações vem sempre acompanhado de processos legais. Em “questões de emergência”, a empresa diz que “pode voluntariamente revelar informação às autoridades quando há motivos de boa-fé para acreditar que o assunto em mão envolve risco iminente de lesão física grave ou morte”. Em Portugal, apenas foi feito um pedido de emergência nos últimos seis meses e o Facebook não o aceitou.
No seu próprio relatório de transparência, a Microsoft diz que recebeu, em todo o mundo, cerca de 23 mil pedidos sobre mais de 46 mil contas de utilizadores, entre Janeiro e Junho de 2018 (a empresa ainda não divulgou dados para o segundo semestre). Contrariamente ao Google e ao Facebook, o número é inferior ao segundo semestre de 2017.
Em Portugal, tinham sido feitos 389 pedidos sobre 400 contas. Cerca de 21% não obtiveram resposta, e em nenhum dos pedidos foi partilhado “conteúdo” com as autoridades.
A Microsoft divide os pedidos a que responde entre informação “sem conteúdo” e “conteúdo”. A primeira categoria inclui informação como o nome, email, código postal, IP do utilizador na altura do registo inicial, informação do cartão de crédito e pseudónimo usado nos jogos online das consolas da Microsoft. Para a empresa, “conteúdo” incorpora informação (palavras num email entre amigos ou colegas de trabalho, imagens e documentos armazenados em serviços da Microsoft) que é criada, comunicada, criada, ou armazenada nos serviços Microsoft.
Fonte: Publico
NOTA: Nova Ordem Mundial e o Clube Bilderberg a trabalhar, estamos tramados!!!!
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