O acelerador será usado para obter avanços na medicina, nutrição, arqueologia, electrónica, energia e meio ambiente.
O presidente do Brasil, Michel Temer, que está no fim do seu mandato, inaugurou a primeira fase do Sirius, um acelerador de partículas do tamanho do Maracanã, o estádio mais emblemático do país.
Segundo a Agencia Brasil, é a instalação científica mais importante do país, localizada na cidade de Campinas, no estado de São Paulo. "Se durante nosso governo não tivéssemos feito nada além de completar este projecto, teríamos feito muito pelo país ", disse o presidente local, que mantém altas taxas de impopularidade.
O start-up da Sirius será muito importante para o mundo da ciência e da saúde, pois poderá colaborar na luta contra doenças degenerativas, como Parkinson e Alzheimer.
Nesta linha, o Laboratório Nacional de Luz Síncrotron explica que os aceleradores serão "capazes de produzir e controlar o movimento de partículas carregadas de alta energia próximas da velocidade da luz".
Acelerador de partículas Sirius, visto do ar, novembro de 2018 / wikipedia.org
Dos três aceleradores que estão planeados dois já terminados e tem a capacidade de criar uma luz especial usado para revelar as estruturas de materiais orgânicos e inorgânicos, tais como proteínas, vírus, rochas, plantas ou formações de metal, em alta resolução. Além disso, os electrões percorrem os túneis, guiados por mais de mil ímãs, numa circunferência de 518 metros .
Nesse sentido, vale ressaltar que a estrutura completa possui 68.000 metros quadrados e, para evitar as vibrações da terra, eles construíram uma plataforma sólida com 90 centímetros de espessura. O projecto é financiado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações, cujo orçamento final é de 476 milhões de dólares .
Por enquanto, nos próximos dias, os primeiros testes serão realizados em conjunto com os especialistas. Sendo este o caso, espera-se que as tarefas iniciais de pesquisa sejam finalizadas no próximo ano.
Fonte: RT
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