sexta-feira, 1 de maio de 2020

Já é possível controlar um drone com gestos


Uma equipa de investigadores do Computer Science and Artificial Intelligence Lab (CSAIL) do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) desenvolveu um drone que pode ser controlado apenas com o movimento do braço.

O CSAIL divulgou um vídeo do seu trabalho em andamento, usando informações de sinais musculares para controlar dispositivos.

O mais recente trabalho envolve o controlo total e preciso de drones, usando apenas gestos com as mãos e os braços para navegar por uma série de anéis graças a um dispositivo preso ao redor do braço.

O dispositivo em forma de pulseira capta movimento através de sinais elétricos e consegue diferenciar entre um punho fechado, rotação da mão ou movimento do antebraço.

De acordo com as experiências, o drone identificou e respondeu corretamente a 81% dos 1.535 “gestos não-estruturados”.

A tecnologia usa o biofeedback para controlar os dispositivos, em vez de reconhecimento ótico ou outro tipo de reconhecimento gestual. Os controles podem ser muito específicos, configurando uma variedade de aplicações potenciais diferentes para este tipo de tecnologia remota.

O objetivo é tornar o controlo do drone – e potencialmente outras peças de tecnologia – o mais natural possível, aproveitando a intuição humana.

Um artigo publicado em março detalha o “controle por gestos plug-and-play” que depende de sensores musculares e de movimento. “Permitir que as máquinas interpretem comandos não verbais, como gestos, pode ajudar a tornar as interações mais semelhantes às interações com outra pessoa”, lê-se. “No entanto, para serem difundidas e eficazes em cenários realistas, as interfaces não devem exigir infraestrutura significativa de deteção ou tempo de configuração por utilizador”.

A indústria que se concentra na criação de robôs que podem trabalhar com segurança ao lado e em estreita colaboração com os robôs beneficiaria muito com os avanços que tornam a interação entre pessoas e equipamentos robóticos mais natural, instintiva e, por fim, segura.

Os estudos do MIT nessa área pode resultar em futuros produtos de robótica industrial que requerem menos treino e programação para operar em escala.


Fonte: ZAP

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