segunda-feira, 11 de março de 2013

Será possível clonar um mamute?

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© SXC.hu

Zoólogos russos fizeram trepanação do crânio de uma cria de mamute, Yuka, encontrada em 2010 na República da Yakútia, no nordeste da Sibéria. Tal operação permitirá estudar detalhadamente pela primeira vez o cérebro de parentes extintos de elefantes e investigar particularidades de seu comportamento.

Os hemisférios cerebrais de esquerda e de direita de Yuka são bem conservados graças ao solo perenemente congelado, sendo este descobrimento grande sorte para cientistas. O cerebelo, a hipófise e o córtex cerebral encontram-se em bom estado. Tal permitirá a cientistas investigar as particularidades de estrutura do cérebro de mamutes. Será possível também reconstruir as caraterísticas do comportamento dos representantes extintos da família Elephantidae.

Esta é praticamente uma sensação. Até hoje, o procedimento de mamutes foi julgado apenas hipoteticamente.

Os crânios de mamutes encontrados anteriormente foram frequentemente danificados. Habitualmente, o cérebro faltava mesmo em crânios inteiros: secava ou se desintegrava, impossibilitando estudar esta parte de enormes mamíferos.

O cérebro de Yuka será estudado em Moscou. Cientistas investigarão também o corpo do animal pré-histórico. Sua pele ainda conserva sinais de garras e dentes de leões das cavernas que habitavam na Sibéria e na Europa. O corpo contém também cortes provocados por armas de pedra de trogloditas.

A idade biológica de Yuka é 10-11 anos. O animal vivia há quase 40 mil anos. Seus restos são estudados por cientistas da Rússia, do Japão, da França e dos Estados Unidos.

Bioengenheiros estudavam reiteradas vezes a possibilidade de clonar um mamute. Agora, estes planos teóricos podem passar para uma etapa prática de discussão de um projeto concreto.

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