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Um homem que foi identificado como um dos sequestradores no 11 de Setembro, garante que alguns membros da família real saudita financiaram a al Qaeda.
Segundo a CNN, Zacarias Moussaoui, que se declarou como culpado, em 2005, de seis acusações de terrorismo, alegou sob juramento, esta terça-feira, no âmbito de um processo civil interposto pelas famílias das vítimas do 11 de Setembro, que alguns membros da família real saudita financiaram a al Qaeda.
Em 1990, segundo alegou Moussaoui, Osama Bin Laden requereu a criação de uma base de dados digital para catalogar todos os doadores da al Qaeda. Ficando responsável por esta tarefa, Moussaoui inseriu todos os dias durante dois a três meses, os nomes dos doadores num computador, bem como a quantidade de dinheiro doada.
Este homem, que está preso nos Estado Unidos há 13 anos, afirmou que da lista faziam parte pessoas de grande importância, incluindo vários membros da família real da Arábia Saudita, que nomeou no seu testemunho.
Desta lista fazia parte, alegadamente, o Príncipe turco al-Faisal Al Saud, antigo diretor geral do Serviço de Inteligência Externa da Arábia Saudita e embaixador nos Estados Unidos. Moussaoui, de nacionalidade francesa, justificou ainda que a escolha recaiu sobre ele para a criação da base de dados pela sua educação e habilitações ao nível do inglês.
"Shaykh Osama queria um registo de quem dava dinheiro, de quem podia ser ouvido e de quem contribuiu para a jihad," declarou.
A CNN avisa, no entanto, que não consegue confirmar de forma independente as alegações que Moussaoui faz no seu novo testemunho.
O canal televisivo esclarece ainda que, ao contrário de um depoimento, Moussaoui não foi sujeito a um contra interrogatório por parte dos advogados de defesa.
Fonte: Visão
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